Boletim Focus: projeção para a inflação de 2024 cai, enquanto as de PIB e Selic sobem

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Boletim Focus: projeção para a inflação de 2024 cai, enquanto as de PIB e Selic sobem

06/05/2024

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As projeções dos analistas para a inflação de 2024 caíram, enquanto as estimativas para a evolução do PIB e para a taxa básica de juros subiram nesta semana, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Relatório Focus do Banco Central.

 

A pesquisa, que vinha sendo adiada para as terças-feiras por conta das paralisações dos funcionários do BC, voltou hoje à sua divulgação normal, às segundas-feiras.

 

Inflação
A estimativa do IPCA para este ano caiu de 3,73% para 3,72%, enquanto a previsão para a inflação de 2025 avançou de 3,60% para 3,64%. A projeção para 2026 continua em 3,50%, nível igual ao dos últimos 44 boletins Focus, a mesma taxa de variação esperada para a inflação de 2027.

 

PIB
Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2024 subiu de 2,02% para 2,05%. A projeção para 2025 continuou em 2,0% pela 21ª semana seguida e a de 2026 está em 2,0% há 39 semanas em sequência. A estimativa também está em 2,0% para 2027, há 41 semanas.

 

Selic
A projeção para a taxa básica de juros (Selic) experimentou nova alta na semana, passando de 9,50% para 9,63%, enquanto a previsão para 2025 permaneceu em 9,0%. Já a projeção para 2026 subiu novamente, de 8,63%, há uma semana, para 8,75%. A taxa esperada para 2027 está em 8,50%, há 39 semanas.

 

Câmbio
A mediana das projeções para o dólar se mantém em todo o horizonte da pesquisa há duas semanas: ficou nos mesmos R$ 5,00 em 2024, em R$ 5,05 para 2025, R$ 5,10 em 2026, e também em R$ 5,10 para 2027.

 

Resultado primário
A projeção para o resultado primário em 2024 melhorou nesta semana, passando de um déficit de -0,70% do PIB para -0,67% do PIB, enquanto a estimativa para 2025 ficou nos mesmos -0,68% do PIB. Para 2026, a estimativa se manteve em -0,50% do PIB. Já para 2027, a previsão melhorou um pouco, passando de um déficit de -0,25% do PIB para -0,23% do PIB.

 

 

Fonte: InfoMoney

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